A INTIGRANTE PRESENÇA DO SENHOR
Leia Marcos 4.35-41
O que esperamos depois de um dia inteiro de trabalho? Ao findar o dia, e o cansaço bater, o que mais almejamos? Exatamente o que Cristo queria! Descansar (v.35). Mas, em meio ao descanso, temos uma das experiências mais incríveis dos discípulos com Jesus Cristo. E, através desta experiência vemos o que acontece com grande número dos que buscam seguir a Cristo. Consideremos o texto, aprendendo seis lições para o nosso viver.
1ª lição: Jesus nos ensinou mais através da simplicidade do que da grandeza.
Água em vinho, curas, multiplicação de pães e peixes, ressuscitar mortos, controle sobre a tempestade, tantos sinais, tantos milagres, grandeza suficiente para provar sua divindade, seu poder. Sem falar em sua popularidade, quando no auge de seus sermões e ensinamentos. Mas, incrivelmente (creio que propositadamente), olhando para nosso viver, aprendemos muito mais com o seu chorar, revelando seus sentimentos; com o seu sofrimento como no Getsêmani; com a sua fome, a sua sede, o seu cansaço, a sua irritação quando não achou figos na figueira; sua morte; tudo o que mais nos aproxima dele. Percebemos que ele é mais parecido conosco do que imaginamos, e por isso devemos considerar suas ações e reações, vendo-o como nosso modelo. E, talvez, a principal questão seja: Se Cristo em toda sua grandeza nos ensinou mais através da simplicidade, por que insistimos na grandeza ao invés da simplicidade?
2ª lição: A presença de Jesus não garante ausência de problemas (vv. 37-38a).
Ao contrário do que afirmam alguns, a simples presença de Cristo, ou a menção de seu nome, normalmente traz dificuldades. Jesus estava com os seus “preferidos”, seu “escolhido”; e mesmo assim, estes enfrentaram uma angustiante situação.
3ª lição: Por vezes, temos a impressão de que Deus não faz nada (v. 38).
A expressão dos discípulos nos três textos é a mesma: “O Senhor não vai fazer nada?”. “O Senhor não se importa conosco?”.“Vai ficar aí dormindo?”. Há sempre uma razão do Senhor, um alvo a ser alcançado, quando Ele fica em silêncio, sossegado, espiando, enquanto nos debatemos, buscando a solução. Como o exemplo dos discípulos que mesmo com seus esforços sucumbiriam.
4ª lição: Apesar de muitos andarem com Jesus, não o conhecem como deveriam (vv. 39-41).
“grande temor” – a idéia do texto é que o medo deles foi aumentado. É estranho, pois eles queriam que Cristo fizesse algo, e quando ele o fez, ficaram ainda mais atemorizados. E a pergunta que fecha o texto demonstra claramente a surpresa deles: “Quem é este?”. Eles já sabiam que ele era o Filho de Deus, já sabiam de seu ministério, já haviam presenciado outros milagres, mas ainda assim se surpreenderam com o agir do Senhor.
5ª lição: A razão de sermos surpreendidos está na timidez espiritual (v. 40).
Timidez no conhecimento de Deus. O que impede de enxergar a Sua real grandeza, e como Ele não se limita ao nosso diálogo. Timidez na expectativa. Esperamos pouco, nos contentamos com o medíocre, nos assemelhamos aos que não tem esperança. Timidez na visão. Uma visão pequena de mundo, uma visão pequena de igreja, de comunidade. Só enxergamos a nossa casa. Só enxergamos o nosso ministério. Só enxergamos as nossas atividades. Não olhamos para o todo, para o mundo, para o reino, para a igreja universal. Resultado: Timidez na fé. Cremos pouco no Senhor. O encaramos como sendo nós, no sentido negativo, pois no positivo (como modelo) temos dificuldade.
6ª lição: Em meio a tudo fica a convicção de que é através de Sua ação que vem a bonança (v. 39).
Foi fornecido, certa vez, um prêmio à pessoa que pintasse o melhor quadro representativo da paz. Dois quadros se destacaram dos demais. Um tratava de uma paisagem de verão. Um regato que corria tranqüilamente através de verdejante prado. Nem a mais leve viração agitava as árvores. O céu estava claro. Uma borboleta colorida voava de flor em flor. Pássaros pousavam nos galhos. Isso era paz.
Mas o prêmio foi conferido ao artista que pintou em sua tela um agitado oceano fustigante. Relâmpagos cruzavam o espaço. Mas ao lado do rochedo, protegido por pequena escarpa, podia-se ver uma gaivota branca em seu ninho. As ondas furiosas arremetiam contra o retiro, mas ela não sentia temor algum. A ave contemplava tranqüilamente tudo, sabendo que estava segura em seu refúgio.
O abrigo do crente é Cristo. Em Cristo, ele contempla tudo sem temor. Está em paz, mesmo em meio à grande tempestade. Pode ser que leve algum tempo, afinal Deus usa o tempo para nos ensinar sobre a vida, sobre o homem, sobre Ele mesmo. Não importa o problema, o tamanho, o tempo envolvido, depois do agir do Senhor vem a bonança; por isso vale a pena esperar por Ele, aguardando sua ação.
Leia Marcos 4.35-41
O que esperamos depois de um dia inteiro de trabalho? Ao findar o dia, e o cansaço bater, o que mais almejamos? Exatamente o que Cristo queria! Descansar (v.35). Mas, em meio ao descanso, temos uma das experiências mais incríveis dos discípulos com Jesus Cristo. E, através desta experiência vemos o que acontece com grande número dos que buscam seguir a Cristo. Consideremos o texto, aprendendo seis lições para o nosso viver.
1ª lição: Jesus nos ensinou mais através da simplicidade do que da grandeza.
Água em vinho, curas, multiplicação de pães e peixes, ressuscitar mortos, controle sobre a tempestade, tantos sinais, tantos milagres, grandeza suficiente para provar sua divindade, seu poder. Sem falar em sua popularidade, quando no auge de seus sermões e ensinamentos. Mas, incrivelmente (creio que propositadamente), olhando para nosso viver, aprendemos muito mais com o seu chorar, revelando seus sentimentos; com o seu sofrimento como no Getsêmani; com a sua fome, a sua sede, o seu cansaço, a sua irritação quando não achou figos na figueira; sua morte; tudo o que mais nos aproxima dele. Percebemos que ele é mais parecido conosco do que imaginamos, e por isso devemos considerar suas ações e reações, vendo-o como nosso modelo. E, talvez, a principal questão seja: Se Cristo em toda sua grandeza nos ensinou mais através da simplicidade, por que insistimos na grandeza ao invés da simplicidade?
2ª lição: A presença de Jesus não garante ausência de problemas (vv. 37-38a).
Ao contrário do que afirmam alguns, a simples presença de Cristo, ou a menção de seu nome, normalmente traz dificuldades. Jesus estava com os seus “preferidos”, seu “escolhido”; e mesmo assim, estes enfrentaram uma angustiante situação.
3ª lição: Por vezes, temos a impressão de que Deus não faz nada (v. 38).
A expressão dos discípulos nos três textos é a mesma: “O Senhor não vai fazer nada?”. “O Senhor não se importa conosco?”.“Vai ficar aí dormindo?”. Há sempre uma razão do Senhor, um alvo a ser alcançado, quando Ele fica em silêncio, sossegado, espiando, enquanto nos debatemos, buscando a solução. Como o exemplo dos discípulos que mesmo com seus esforços sucumbiriam.
4ª lição: Apesar de muitos andarem com Jesus, não o conhecem como deveriam (vv. 39-41).
“grande temor” – a idéia do texto é que o medo deles foi aumentado. É estranho, pois eles queriam que Cristo fizesse algo, e quando ele o fez, ficaram ainda mais atemorizados. E a pergunta que fecha o texto demonstra claramente a surpresa deles: “Quem é este?”. Eles já sabiam que ele era o Filho de Deus, já sabiam de seu ministério, já haviam presenciado outros milagres, mas ainda assim se surpreenderam com o agir do Senhor.
5ª lição: A razão de sermos surpreendidos está na timidez espiritual (v. 40).
Timidez no conhecimento de Deus. O que impede de enxergar a Sua real grandeza, e como Ele não se limita ao nosso diálogo. Timidez na expectativa. Esperamos pouco, nos contentamos com o medíocre, nos assemelhamos aos que não tem esperança. Timidez na visão. Uma visão pequena de mundo, uma visão pequena de igreja, de comunidade. Só enxergamos a nossa casa. Só enxergamos o nosso ministério. Só enxergamos as nossas atividades. Não olhamos para o todo, para o mundo, para o reino, para a igreja universal. Resultado: Timidez na fé. Cremos pouco no Senhor. O encaramos como sendo nós, no sentido negativo, pois no positivo (como modelo) temos dificuldade.
6ª lição: Em meio a tudo fica a convicção de que é através de Sua ação que vem a bonança (v. 39).
Foi fornecido, certa vez, um prêmio à pessoa que pintasse o melhor quadro representativo da paz. Dois quadros se destacaram dos demais. Um tratava de uma paisagem de verão. Um regato que corria tranqüilamente através de verdejante prado. Nem a mais leve viração agitava as árvores. O céu estava claro. Uma borboleta colorida voava de flor em flor. Pássaros pousavam nos galhos. Isso era paz.
Mas o prêmio foi conferido ao artista que pintou em sua tela um agitado oceano fustigante. Relâmpagos cruzavam o espaço. Mas ao lado do rochedo, protegido por pequena escarpa, podia-se ver uma gaivota branca em seu ninho. As ondas furiosas arremetiam contra o retiro, mas ela não sentia temor algum. A ave contemplava tranqüilamente tudo, sabendo que estava segura em seu refúgio.
O abrigo do crente é Cristo. Em Cristo, ele contempla tudo sem temor. Está em paz, mesmo em meio à grande tempestade. Pode ser que leve algum tempo, afinal Deus usa o tempo para nos ensinar sobre a vida, sobre o homem, sobre Ele mesmo. Não importa o problema, o tamanho, o tempo envolvido, depois do agir do Senhor vem a bonança; por isso vale a pena esperar por Ele, aguardando sua ação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário